sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ethics today

O julgamento moral é ingrediente inevitável em nossas vidas, entretanto, desde os séculos XVIII e XVII, uma desorientação ética resultante do declínio do religioso lançou a sociedade numa situação histórica caracterizada pela abertura e desorientação acerca da reflexão moral e ética.
O que sustenta afinal a consciência moral contemporânea? Ernst Tugendhat filósofo contemporâneo nos dá algumas pistas ao afirmar que a moralidade, não está mais sendo amparada por um fundamento absoluto, mas, sobre um tecido complexo de fundamentos e motivos constituídos pelo princípio da pergunta.
É preciso intensificar em nossos dias a busca de obter clareza sobre si mesmo e sobre o próprio comportamento, cultivar uma exigência moral que anseie em deixar de ser irracional, inconsistente.
O filósofo se lança no objetivo de superar relativismos presentes em convicções morais. Almeja o abandono da moral em sentido habitual que conduz à ilusão para desvelar uma compreensão não transcendental da fundamentação de juízos morais.
É a possibilidade diante do relativismo hodierno de falar da moral como um sistema de exigências mútuas calcado na simetria de validade das justificações. É o encontro de uma bifurcação que nos aponta alternativas fundamentais de nossa autocompreensão e do viver eticamente.

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