Ao lado da obra de Modigliani, exposta no Museu da Filadélfia, ninguém pode imaginar o coração aos pulos que trazia em meu peito, depois da gafe de tentar tocar a obra e ser repreendida pelo guarda do andar.
Quem já não passou por uma destas? Diante da beleza da criatividade humana, da inspiração do amor, das cores da existência finita de todos nós, ficar encantado, hipnotizado, sensibilizado de tal forma que tudo ao redor parece desaparecer... Eu fiquei assim, ao bater os olhos no quadro, logo pude imaginar o belíssimo boêmio Modigliani dançando com uma taa de vinho entre os dedos, olhos fixos em sua amada e a tela entre ambos. A pintura não é bela esteticamente para alguns, mas, aos que conhecem a história, ahhh.
Quem me dera pintar algo significativo na tela da vida, educar com as cores da paixão e dançar com o tempo que me resta, uma canção que combine com o sabor do vinho.
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