Não lamente ou suspire saudosamente a travessia realizada, lance o olhar rumo a aventura do caminho que se abre, sorria pelo aprendizado adquirido e ofereça páginas em branco para o novo que se apresenta.
O tempo é o agora e as sandálias, mesmo gastas dos velhos percursos percorridos, consegue enfrentar ainda, sem dúvidas, o que encontrarmos nas novas estradas.
O passado vivido é agora supérfluo, o fogo do tempo irá devorá-lo, deixe a ponte queimar e avance... o horizonte é possibilidade, profundo mistério que aguarda.
O passado vivido é agora supérfluo, o fogo do tempo irá devorá-lo, deixe a ponte queimar e avance... o horizonte é possibilidade, profundo mistério que aguarda.
Jogar fora a escada após por ela ter subido. Considero as nossas vivências, todas, constituintes do que hoje somos. Mas é bom ter em mente que, mesmo tendo aprendido, não somos possuidores de certezas. Por isso a escada, agora existencial, pode ser jogada fora (ou queimada) no sentido de aceitação de nossa incompletude e possibilidade de novos aprendizados. Ou a curiosidade epistemológica de Freire, que nos diz: avance, avance!
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